A Secretária de Finanças, Erivalda Santana, expressou que o processo de transição foi extremamente desafiador e insatisfatório. Ela destacou que houve uma falta significativa de documentação disponível, além de inúmeras inconsistências na gestão dos recursos públicos do município. Erivalda mencionou a resistência por parte das pessoas responsáveis pela pasta, que não demonstraram disposição em compartilhar as informações necessárias durante a transição, resultando em prazos perdidos.
Durante a conversa, ela também abordou a questão dos recursos provenientes da DESO, que foram gastos rapidamente no final da gestão anterior, sem que estivessem alinhados ao planejamento orçamentário. Isso incluiu a não observância do Plano de Aplicação elaborado pela gestão anterior, que previa investimentos em pagamento de obras já executadas, quitação de precatórios e manutenção de saldos pendentes.
Erivalda enfatizou a importância de não normalizar a falta de certidões, os bloqueios e retenções, e o impedimento de receber recursos de transferências voluntárias. Ela ressaltou que essas questões, que ocorreram na gestão anterior, tiveram um impacto significativo na atual administração, dificultando o planejamento das ações, a formalização de convênios e gerando inconsistências nas informações sobre a execução dos contratos. Além disso, a falta de clareza sobre o endividamento do município e a ausência de prestação de contas comprometeram a credibilidade junto a fornecedores, organizações e instituições financeiras.